Como o invasivo
princípio extravasado
Jamais
desesperemo-nos pelo passado
E vivamos com a
força de uma saudade
A plenitude da
felicidade que se conteve
Dentro das
palavras ditas pelo teu olhar
E da bela
distância que não nos deteve
No ímpeto desta
coragem de nos ganhar
Que saibamos
deixar ser com naturalidade
Um encontro pelo
fio das moiras fadado
Se agora
desenlace desprovido de ebriedade
Quiçá pelo
irônico e cego acaso propiciado
Que saibamos
deixar ser com total naturalidade
Essa estranheza
que não cessa em seu manifesto
Que não se
deterá tampouco por desespero deste gesto
Que saiba eu,
meu amor, respeitar nossa tenra idade
Que a
singularidade de nosso repentino e devasso querer
Finde natural
maneira surgiu, não sabendo se manter
Que eu seja
capaz de suportar ao encontrar a compreensão
De que jamais a
naturalidade inibiu da dor, sua total ascensão.
Nathaly Guatura
Nenhum comentário:
Postar um comentário